quinta-feira, 17 de abril de 2014

A CEIA

Por Fabrícia Moura

Há tempos não escrevo, falta um pouco de coragem e vontade também, diante de tantos escritos e artigos vistos na internet, não tenho encontrado uma vontade que venha da alma para escrever, mesmo na companhia do Espírito de Deus, acho que estamos enfarados dessas coisas, textos vazios, pessoas que falam que falam e no real não praticam o que dizem, enfim não é esse o assunto desse texto.

Essa semana conhecida como semana santa observei alguns ritos que o povo faz, jejum, novamente a cruz, queimar um boneco representando Judas, processos passados que são revividos todos os anos, enquanto pensava sobre esse momento em que Jesus foi a cruz, Ele próprio através do Seu Espírito, fez me lembrar de um momento antecedido a cruz, a ceia. 

Após repassar mentalmente, relembrar esse momento, consegui realmente ver o que Ele queria me falar e lembrar, e me tirou da cama para escrever. 

Jesus era tão amoroso, sincero e compassivo que o ponto que pediu para que lembrássemos Dele seria todas as vezes que comêssemos o pão e tomássemos o vinho e não somente da cruz. O amor de Cristo foi tão real na ceia, que em momento nenhum Ele disse aos apóstolos o sofrimento que passaria. Coloquei-me em Seu lugar na minha ínfima pequenez, e conclui que se fosse eu, como em muitas vezes, já estaria chorando, gritando, sofrendo antes de tudo, e inda mais murmurando a Deus porque daquilo tudo, mas Jesus não, Ele escondeu o seu temor de humano, repartiu o pão, transbordou o seu amor compassivo e ainda falou para Judas fazer o que tinha que ser feito.

Semelhantemente também, depois de cear, tomou o cálice, dizendo: Este cálice é o novo testamento no meu sangue; fazei isto, todas as vezes que beberdes, em memória de mim.


Há dias em que ponho me a pensar sobre esse amor, todas as vezes que de uma boca sai uma palavra torpe contra Ele, lembro desse momento da ceia, o que será que passava em Sua mente?

E mais, disse que ninguém teria maior amor do que esse, sua serenidade na hora da ceia foi tenebrosa, a ponto de os apóstolos nem perceberem algo de anormal Nele. 

Ninguém tem maior amor do que este, de dar alguém a sua vida pelos seus amigos.


Penso em muitos que não O conhecem ou o aceitam como Senhor, que Homem fabuloso. Espero que nessa semana, nesses 40 dias de jejuns o Espírito de Deus mostre o Jesus vivo para muitos, não mais a dor e o sofrimento somente, lembrar dessa hora em agradecimento e adoração a Jesus Cristo, mas que possamos fazer parte da Grande Ceia, do Grande Dia em que Ele voltará, e mostrará a Todos que Somente é o caminho, e que Vivo estás eternamente.

Toda Glória ao Rei dos Reis, Jesus Cristo!

Oro a Deus e intercedo por aqueles que não compreenderam ainda esse Amor, que não se renderam, e por aqueles que se esquecem de tudo que Jesus fez, pelas prisões mentais, pelas encarcerados da alma, que o livre amor que Jesus passou naquele momento da ceia transborde o coração de todo o povo de Deus na face da Terra, e que possamos ser perdoados dia após dia por não compreender realmente o que o Deus Pai deseja de nós.